sexta-feira, 16 de maio de 2014

15M: Manifestação Contra a Copa do Mundo unificou Juventude, Servidores em Greve, Trabalhadores sem Teto e Educadores em Belo Horizonte

Mais de 2 mil pessoas saíram as ruas de Belo Horizonte para protestas contra os gastos da Copa do Mundo nesta quinta feira, 15 de Maio. Chamado de “15M, dia internacional contra a Copa do Mundo de 2014” o ato aconteceu em todas as cidades-sede e da COPA e contou com solidariedade internacional de ativistas de todo o mundo.

Apesar de todo o terrorismo espalhado pela grande mídia e pela PM, que noticiaram o protesto com o tom de “guerra civil anunciada” exaustivamente em todos os meios de comunicação, além de espalhar mensagens virais por Whatsapp e Facebook que alertavam dos perigos de se manifestar e frequentar a área central da cidade. O dia foi marcado pela do povo Belo Horizontino. Por volta de meio dia, os servidores municipais da saúde e da assistência social de BH fizeram concentração na Praça 7, às 15 horas saíram em passeata com cerca de 300 pessoas em direção a prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde ocupando duas faixas da Av. Afonso Pena. Ainda às 15h, na praça da Assembleia os trabalhadores em educação da rede estadual deliberaram greve geral da educação, com inicio no dia 21 de maio, exigindo o cumprimento da lei do piso, valorização e direitos.

ATO UNIFICADO

Para se unificar aos trabalhadores da rede estadual de educação, a CSP-Conlutas juntamente com o movimento Luta Popular, o SINDESS (Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde de Belo Horizonte e Região) e o SINDUTE Contagem (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação) convocaram o ato do 15 de Maio para a praça da Assembleia às 16 horas. A passeata que contou com cerca de 500 participantes, entre eles servidores em greve, trabalhadores em educação, ativistas do movimento estudantil e moradores da Ocupação William Rosa seguiu em direção à praça Raul Soares, onde estava marcada uma manifestação pelo direito à cidade, convocado pelos coletivos Tarifa Zero, COPAC, e Assembleia Popular Horizontal.

Após a unificação, a passeata seguiu pela avenida Amazonas, com cerca de 2.000 participantes, que gritavam palavras de ordem contra a Copa do Mundo, pela redução da tarifa dos Ônibus municipais e metropolitanos, pela desmilitarização da Policia, por moradia, saúde e educação. O ato contou com as já conhecidas e irreverentes intervenções do coletivo Tarifa Zero, que colocou fogo em uma catraca e fez simbólico “pulão”, com o grito de palavras de ordem e musiquinhas.

O ato teve sua dispersão na Av. Afonso Pena em frente a prefeitura, onde estava marcado para acontecer o Duelo de MCs, que segundo os manifestantes teve que ser desmarcado devido à contra-tempos com o caminhão de som. A manifestação foi pacifica e sem confrontos com a policia. Após a dispersão de maior parte do grupo, alguns setores seguiram em Marcha em direção à praça da liberdade.



















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