quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Movimentos e coletivos feministas realizam ato público e panfletagem pelo fim da violência contra a Mulher.

Na última segunda feira, 25 de novembro, durante o dia latino americano e caribenho de luta pelo fim da violência contra a mulher, foi realizado em Belo Horizonte, um ato de visibilidade, construído por diversos setores do movimento feministas. O Ato contou com a presença do movimento mulheres em luta (MML), o grupo anarco-feminista SAIA, coletivo Pão e Rosas, ANEL, Instituto Helena Greco de direitos humanos (IHG), Quilombo Raça e Classe, Marcha das Vadias-BH, moradoras da ocupação William Rosa, sindicatos e os coletivos Negras ativas e Frida Kahlo.

O ato se iniciou às 17 horas, com panfletagem de materiais e falas de todos os setores, com o objetivo de sensibilizar a população para este tema, que apesar da invisibilidade, se mostra tão recorrente na sociedade. As mulheres presentes denunciavam a falta de políticas públicas para mulheres, e os programas do governo que atacavam diretamente os seus direitos como o Estatuto do Nascituro, que tem o objetivo de criminalizar ainda mais as mulheres que praticam o aborto, recuando inclusive em direitos já conquistados como o aborto em casa de estupro. Com cartazes que diziam “Estuprador não é pai”, “Bolsa estupro não”, as mulheres denunciavam as políticas do governo e desconstruíam a ideia tão difundida que é a culpabilização das vitimas de violência e estupro.

Além das denuncias da violência domestica, se destacou a fala da moradora da Ocupação William Rosa, Eliete, que denunciou a falta de políticas públicas para a habitação e como elas afetam principalmente às mulheres, responsável pela família e o cuidado dos filhos, e a violência policial institucionalizada contra as ocupações urbanas e as periferias.


Por volta das 18 horas, foi realizado um trancaço da Avenida Afonso Pena, a paralisação da avenida foi realizado apenas por mulheres, que enfrentaram a repressão policial, e resistiram apesar das ameaças da PM de prender algumas das manifestantes. O ato se encerrou por volta das 18:30, com a liberação da via e extensa panfletagem dos materiais.















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