quinta-feira, 21 de novembro de 2013

2ª Marcha da Periferia reúne cerca de 500 manifestantes na capital mineira

Em BH, o dia da consciência negra foi marcado por um grande protesto dos movimentos sociais e ocupações urbanas da região metropolitana. Moradores da ocupação William Rosa (Contagem), Vitoria e Rosa Leão, juntamente com os movimentos, Luta Popular, Quilombo Raça e Classe e a Central Sindical e Popular Conlutas, realizaram nesse dia 20 de novembro a Marcha da periferia, ato público de visibilidade dos setores mais oprimidos da sociedade, e reuniram cerca de 500 pessoas na praça Raul Soares.

A marcha tem se nacionalizado desde 2011, desde que entrou no calendário do Movimento Quilombo Raça e Classe, que todo ano faz o chamado para todos os movimentos sócio-raciais para construir o ato. Com o tema “Pelos Amarildos, Douglas e Dejotas! Contra o Extermínio do Povo Negro” a periferia marchou por todo Brasil contra a violência policial. Em Belo Horizonte, porém, a segunda edição da marcha da periferia trouxe outro mote devido à demanda do movimento luta popular e das ocupações urbanas, que é a luta do povo negro e pobre pelo direito à moradia.


 As atividades da Marcha começaram meio dia, com uma grande almoço e concentração na ocupação William Rosa, que sozinha levou 8 onibus cheios para à manifestação na praça Raul Soares, lá os moradores se juntaram aos demais movimentos. A Marcha seguiu para a prefeitura e depois para a receita federal, onde os manifestantes gritaram palavras de ordem e reivindicaram a posse do terreno da ocupação William Rosa, cujas terras pertencem a União.













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