Em BH, o dia da consciência negra
foi marcado por um grande protesto dos movimentos sociais e ocupações urbanas da
região metropolitana. Moradores da ocupação William Rosa (Contagem), Vitoria e
Rosa Leão, juntamente com os movimentos, Luta Popular, Quilombo Raça e Classe e
a Central Sindical e Popular Conlutas, realizaram nesse dia 20 de novembro a
Marcha da periferia, ato público de visibilidade dos setores mais oprimidos da
sociedade, e reuniram cerca de 500 pessoas na praça Raul Soares.
A marcha tem se nacionalizado
desde 2011, desde que entrou no calendário do Movimento Quilombo Raça e Classe,
que todo ano faz o chamado para todos os movimentos sócio-raciais para
construir o ato. Com o tema “Pelos Amarildos, Douglas e Dejotas! Contra o
Extermínio do Povo Negro” a periferia marchou por todo Brasil contra a violência
policial. Em Belo Horizonte, porém, a segunda edição da marcha da periferia
trouxe outro mote devido à demanda do movimento luta popular e das ocupações
urbanas, que é a luta do povo negro e pobre pelo direito à moradia.
As atividades da Marcha começaram meio dia, com
uma grande almoço e concentração na ocupação William Rosa, que sozinha levou 8
onibus cheios para à manifestação na praça Raul Soares, lá os moradores se
juntaram aos demais movimentos. A Marcha seguiu para a prefeitura e depois para
a receita federal, onde os manifestantes gritaram palavras de ordem e reivindicaram
a posse do terreno da ocupação William Rosa, cujas terras pertencem a União.
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