terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

CSP-Conlutas apoia greve dos trabalhadores do BH Resolve



A CSP-Conlutas manifesta seu irrestrito apoio à luta dos servidores municipais lotados no BH Resolve que estão em greve para barrar a terceirização dos serviços. A medida é uma imposição do prefeito Márcio Lacerda para entender aos interesses da iniciativa privada.

Exigimos que a prefeitura negocie imediatamente com os trabalhadores e atenda suas reivindicações, cessando os ataques aos seus direitos. Nossa central é solidária ao Sindibel - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte - nesta luta e se coloca à disposição para ajudar no que for preciso.

Reproduzimos abaixo nota do Sindibel sobre a situação dos servidores.

Servidores do BH Resolve fazem greve contra a terceirização dos serviços 

Os servidores da Central de Atendimento BH Resolve paralisam as atividades nesta segunda (04/02) e nesta terça (05/02) contra o anúncio feito pela prefeitura de que irá terceirizar todos os serviços do BH Resolve e transferir todos os servidores efetivos para outros órgãos da prefeitura, inclusive os que lá foram lotados em função do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que a própria prefeitura assinou junto ao Ministério Público se comprometendo a substituir os terceirizados por efetivos. Na quarta-feira (06), o atendimento ao cliente será realizado até as 14 horas, quando os servidores se reunirão em assembleia para decidir os rumos do movimento.

O comunicado foi feito pela secretaria-adjunta de recursos humanos ao Sindibel e à comissão de servidores do BH Resolve no dia 25 de janeiro e reforçado no dia 1º de fevereiro. A atitude vai contra a negociação que vinha sendo realizada junto à prefeitura no intuito de reduzir a jornada de trabalho dos assistentes administrativos do local em virtude do trabalho diferenciado por eles realizado.

Fez proposta e voltou atrás

Inicialmente, o próprio governo havia feito uma proposta de redução da jornada sem perda na remuneração. Posteriormente, a PBH modificou a proposta, oferecendo um abono de fixação, o que não foi aceito pelos trabalhadores. E no dia 25 de janeiro os servidores e o Sindibel foram surpreendidos com o anúncio de que todos seriam transferidos do BH Resolve e, conforme admitido no dia 1º de fevereiro, todos os serviços seriam terceirizados.

Diante dessa grave situação, o Sindibel procurou o Ministério Público através do promotor de defesa do patrimônio público, Eduardo Nepomuceno, que se prontificou a investigar os fatos. No entendimento do Sindicato, a PBH está desafiando o Ministério Público, com o qual havia se comprometido a reduzir as terceirizações.

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