No dia 08 de Março, o Movimento Mulheres em Luta, o SIND-REDE/BH, a Marcha Mundial de Mulheres, a Via Campesina, a ALEM, o MST, o PSTU, O PSOL, a CSP-Conlutas e outras entidades classistas e feministas coloriram de lilás o centro de Belo Horizonte! Em um grande ato, com cerca de 1000 pessoas, as mulheres feministas e combativas mostraram para população da cidade suas principais bandeiras e fizeram denúncias contra a violência, o assédio moral e sexual, a criminalização do aborto e do homosexualismo, a falta de creches públicas e o descaso dos governos em relação a saúde feminina!
O ato teve início com uma concentração na Praça de Estação, onde as entidades puderam fazer intervenções denunciando o machismo, a homofobia e a exploração das mulheres trabalhadoras. Depois, o ato seguiu para a prefeitura de Belo Horizonte, onde se realizou uma parada para exigir do governo municipal o aumento imediato do número de vagas para educação infantil e a valorização das trabalhadoras em educação. Após, o ato se dirigiu ao Tribunal de Justiça onde as mulheres exigiram a descriminalização do aborto e a aplicação efetiva da lei Maria da Penha, como forma de se combater a violência. Depois dirigiram-se ao Carrefour da Rua Guajajaras, onde a Via Campesina denunciou a presença de excesso de agrotóxicos nos alimentos e defendeu a agricultura familiar. Após, o ato se dirigiu a Igreja São José, onde as igrejas foram denunciadas pelo preconceito, além do machismo, a demonização do aborto, das políticas de planejamento familiar e das relações homoafetivas. Após, o ato caminhou para o Ministério da Saúde para exigir do governo Dilma uma política de plena assistência a saúde da mulher, e não somente no período de gestação como propõe o rebaixado projeto Rede Cegonha! E por fim, as feministas transformaram a Praça 7, em Praça 8 de Março com um abraço simbólico ao obelisco no centro da Praça, onde em ciranda as mulheres encerraram o ato que marcará época na cidade.
O caminho é este! Mobilização, força e luta! A união dos movimentos feministas classistas e combativos de BH e de Minas Gerais mostraram que deixando de lado as diferenças e se fortalecendo com bandeiras comuns à luta avançamos no combate a violência, ao preconceito e ao machismo! A CSP-Conlutas/MG participou ativamente do ato com falas e agitação. Afinal, não se muda a sociedade, nem se constrói o Socialismo sem a efetiva participação das mulheres trabalhadoras!!
ABAIXO O MACHISMO E A HOMOFOBIA!
VIVA A LUTA CLASSISTA DAS MULHERES TRABALHADORAS!
NÃO EXISTE REVOLUÇÃO SEM AS MULHERES TRABALHADORAS!
Texto: Andréa Carla Ferreira
Fotos: Ana Clara Ferrari
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