sábado, 21 de janeiro de 2012

NOTA DA ANEL-MG NA LUTA CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS EM BELO HORIZONTE

Nessa última quinta-feira (19), um novo ato contra o aumento das passagens reuniu mais de 200 estudantes secundaristas e universitários no centro de Belo Horizonte. Claramente inspirados pela intensa luta dos estudantes e trabalhadores de Teresina, os manifestantes se aglomeraram na Praça Sete de Setembro, no coração da cidade, por volta das 16h. Conquistando o apoio de todos os que passavam pelo local, denunciaram em alto e bom tom que esse novo reajuste das tarifas é mais um exemplo de como o Prefeito Márcio Lacerda utiliza a máquina do estado em favor dos grandes empresários, que sustentam seu projeto privatista de cidade e da sua candidatura à reeleição.

Por volta das 17h30, os manifestantes tomaram toda a Avenida Afonso Pena impedindo completamente o trânsito em plena hora do rush. Em marcha até a sede da Prefeitura, os estudantes cantaram palavras de ordem que denunciavam a aliança de Lacerda com a Máfia dos transportes e exigiam a redução das passagens. Os motoristas de ônibus, que estão em campanha salarial, fizeram um buzinaço em apoio ao protesto e muitos gritavam das janelas declarações de indignação com a situação dos transportes na cidade.

Este novo ato foi um importante avanço na construção da unidade necessária para que os estudantes e trabalhadores da cidade consigam impor uma derrota a Márcio Lacerda e sua máfia. Estiveram presentes dezenas de entidades e movimentos que, apesar de defenderem perspectivas distintas quanto à política de passe estudantil (como Passe Livre, Meio Passe ou Tarifa Zero), priorizaram o combate unitário que é preciso para que o aumento das passagens não passe mais uma vez livre de resistência devido à fragmentação do movimento em seu combate.

A ANEL esteve presente no ato agitando palavras de ordem, ostentando bandeiras e cartazes e panfletando uma declaração na qual resgata a luta pelo Passe Livre para estudantes e desempregados, que já permitiu o alcance de direitos em mais de 110 municípios brasileiros e também convoca os estudantes e os trabalhadores da cidade a fortalecerem a resistência contra o aumento das passagens com unidade. Somente dessa forma será possível arrancar a redução das tarifas, alcançar políticas de auxílio nas passagens que realmente atendam às necessidades dos estudantes e trabalhadores, a extensão do metrô, mais qualidade e acesso no transporte coletivo, com o fim da sua exploração pelas empresas.

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