Todos(as)
estão a par da forte contra-ofensiva que estamos sofrendo contra o
nosso encontro nacional, a partir da matéria publicada na Veja e sua
reprodução em outros veículos de comunicação, tais como o Portal R7
(Rede Record), blog da Band e outros.
A
tentativa de associação da nossa reunião com setores de torcidas
organizadas e os Black blocs teve o objetivo de buscar isolar a nossa
iniciativa de setores que viram com extrema simpatia a nossa disposição
de construir a unidade, da maneira mais ampla possível, para organizar
as lutas em defesa das reivindicações dos trabalhadores e da juventude.
Às
vésperas do encontro tivemos a quebra do contrato firmado com a Escola
de Samba Mancha Verde e, posteriormente, outras três empresas privadas
contactadas se negaram a ceder o espaço para o encontro. Uma delas
chegou a firmar conosco verbalmente o contrato e, posteriormente, recuou
sem maiores satisfações.
Junto
com isso, a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo seguiu
monitorando nossas atividades e está criando muitas dificuldades para
que possamos fechar algum espaço público para o encontro.
Esse
quadro exige de nossa parte uma denúncia forte da política do Estado,
governos e meios de comunicação, que buscam criminalizar as lutas, os
ativistas e cercear o direito de reunião e manifestação.
Esse
tema, que já está em nossa pauta, precisará ser hierarquizado, ganhar
mais volume na nossa agitação. A política do estado brasileiro tende a
agudizar a repressão aos movimentos sociais, à população pobre e tentar
calar as vozes daqueles que querem ir às ruas e reivindicar direitos.
É
uma ação ordenada do estado brasileiro que está por detrás do ataque
que estamos sofrendo. E para isso se utilizam dos veículos de
comunicação, da polícia e órgãos de informação, chegando às federações
de clubes de futebol e escolas de samba.
O Encontro Nacional está garantido, mesmo com todos esses ataques
Milhares de ativistas dos movimentos sociais já estão a caminho do nosso encontro.
Não
realiza-lo ou permitir que ele seja prejudicado por essa ação
orquestrada seria de um prejuízo enorme. É o que querem a direita, os
governos de todos os partidos (sejam do PSDB, PT, PMDB, PSB e outros) e
todos aqueles que temem a mobilização social.
Nesse
sentido, após consultar companheiros e companheiras de distintas
organizações e movimentos que convocam o Encontro Nacional, estamos
mudando o local de sua realização para a QUADRA DO SINDICATO DOS
METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO.
Não vamos permitir que nosso direito de organização e reunião seja atacado.
Vamos trazer milhares de ativistas a São Paulo e realizar um grande encontro.
Mesmo
com as limitações impostas e as improvisações que vamos fazer no local,
com o apoio e o empenho dos participantes, temos a certeza de QUE
FAREMOS UM GRANDE ENCONTRO NACIONAL.
Chega de dinheiro para a FIFA, grandes empresas e bancos
Recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!
Basta de violência e de criminalização das lutas populares! Ditadura nunca mais!
Todos ao Encontro Nacional para organizar as mobilizações dos trabalhadores, da juventude, dos movimentos populares e sociais.
22 de março de 2014 no SINDICATO DOS METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO
Rua Serra do Japi, 31 – Tatuapé – São Paulo
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