Desde as 3 da manhã de hoje, cerca de
mil metalúrgicos cruzaram os braços em Itaúna, paralisado o funcionamento das fabricas
Saint Goban, Sideral e Sidesa. Com essa paralisação os trabalhadores de Itaúna
se somam à greve convocada pela CSP-Conlutas e a Federação Democrática dos
Metalúrgicos, que já está acontecendo desde o inicio da semana em Juatuba,
Matheus Leme e São João Del Rey.
Os trabalhadores reivindicam a
manutenção dos acordos da convenção coletiva, 10,6% de aumento salarial e abono
salarial nominal. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)
ofereceu 5,6% de reajuste, mas segundo o sindicato, esse valor não representa
nenhum ganho real, pois está aquém das perdas geradas pela inflação, além disso,
a FIEMG também quer uma maior flexibilização da convenção coletiva, com a
possibilidade de parcelamento de férias e retirada de outros direitos dos
trabalhadores.
Neste momento os metalúrgicos estão
concentrados em frente a faculdade de Itaúna, e aguardam o resultado das
negociação que ocorrem entre o sindicato dos metalúrgicos de Itaúna e região e
a patronal.
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