A FIEMG mantém sua proposta de
reajuste salarial de acordo com as perdas geradas pela inflação, que soma 5,6%,
mas para isso exige a flexibilização da convenção coletiva, impondo o
parcelamento das férias e a retirada de outros direitos dos trabalhadores. Em contrapartida,
o Sindicato dos Metalúrgicos, junto a FSDTM (Federação Sindical e Democrática
dos Metalúrgicos) e a CSP-Conlutas exigem o cumprimento da convenção coletiva,
abono salarial nominal e o reajuste salarial de 10,6%, com ganhos reais para os
trabalhadores.
Segundo Geraldo Batata, coordenador
da FSDTM a federação vai continuar pressionando a FIEMG por melhorias na
negociação, e caso não obtenha resposta promete radicalizar nas manifestações. “É
possível aprovar acordos muito melhores que o de 5,6%, é só olharmos para o
caso da Sideral, também em Itaúna, que fechou o acordo com um aumento que vai
de 8% à 10%”, e completa “Se a FIEMG não responder teremos que radicalizar nas
ações, como fizemos ontem, com o trancaço da BR-381”
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