segunda-feira, 7 de março de 2011

MML fazem manifestação conjunta com o funcionalismo municipal

Na quinta-feira (3), o MML ( Movimento Mulheres em Luta) e a CSP-Conlutas, unificados com outros movimentos (servidores públicos, moradores das ocupações e Fórum Permanente de Solidariedade às Ocupações, entidades sindicais e escola de samba), saíram nas ruas de Belo Horizonte denunciando o prefeito Marcio Lacerda, o governador Anastasia e Dilma. Muita cor e tambor para denunciar ao todo o povo oprimido o descaso desses governos que não se preocupam com as mulheres da classe trabalhadora. Em Belo Horizonte, falta moradia digna, não há vagas nas UMEIS para seus filhos, são constantes as agressões, a morte e a violência sofrida pelas mulheres nas ruas da capital.
O Movimento Mulheres em Luta levou as bandeiras relacionadas ao salário mínimo, à luta por creches e a defesa das mulheres das ocupações. Os servidores entregaram a sua pauta de reivindicação e denunciaram a morte da servidora pública Elivânia Ferreira de Jesus, que estava grávida de sete meses e teve licença-médica recusada pela junta médica da Prefeitura (cuja política deixou órfã a criança que sobreviveu). As servidoras afirmam que casos como esse se repetem e que a falta de respeito à saúde e à vida da mulher é grande por parte da PBH. Também estavam presente estudantes de toda a cidade em luta contra o aumento de passagens e pelo passe livre.
As moradoras da ocupação Camilo Torres e Irmã Dorothy denunciaram o massacre que o prefeito quer fazer nesta cidade, despejando cerca de 300 famílias. Marcio Lacerda e Anastasia querem acabar com sonhos e vidas de mulheres que lutam e estas não irão desistir. Estaremos todas(os) juntos contra este sistema machista, que nos oprime explora, em rumo ao socialismo e a libertação.
Próximas atividades do Movimento Mulheres em Luta em MG:
Dia 11/3 - faremos ato unitário em comemoração ao Mês da Mulher, onde a pauta será: combate à violência contra as mulheres e luta pelo direito à moradia;
Dia 12/3 - faremos um momento dedicado a formação de mulheres trabalhadoras da saúde. Debateremos como a crise econômica afeta principalmente as mulheres no pais e no mundo, bem como a necessidade de organização e resistência contra as retiradas de direitos e a mulher negra. Estarão presentes palestrantes do ILAESE, MML e QUILOMBO RAÇA E CLASSE, podendo haver ainda um espetáculo teatral especial de comemoração ao Dia da Mulher.
 
 

0 comentários:

Postar um comentário